domingo, 31 de janeiro de 2010

O necessário BOM HUMOR!!!

Gente, cá entre nós... não há nada mais chato e irritante do que gente mal humorada... Detesto, abomino. Acho a mor falta de respeito e educação mostrar às pessoas que está mal humorada, descontar em pessoas que não tem nada a ver com seus problemas. 
Acho que quem está de mal humor não deve sair de casa e ponto! 

Aqui um texto que encontrei e achei bem interessante:
"Meu Deus, como andamos chatos, dei-me conta outro dia.
Não paramos de reclamar. Muitas vezes com razão: os impostos, o custo de vida, o desemprego, a violência, a prolongada adolescência dos filhos, a súbita falsidade de alguém em quem confiávamos tanto, a velhice complicada dos pais, a pouca autoridade das autoridades, a nossa própria indecisão. As rápidas mudanças na sociedade, alguns ainda tentando arrastar o cadáver dos valores que precisam ser mudados, outros tentando impor a anarquia quando a gente devia era renovar, não bagunçar. Pensei que uma das coisas que andam ficando raras é a alegria, e comentei isso. Alguém arqueou uma sobrancelha: – Alegria? A palavra está até com cheiro de mofo... Tanta coisa grave acontecendo, tanta tragédia, e você fala em alegria?
Pois comecei a me entusiasmar com a idéia, e provocativamente fui contando nos dedos os motivos que deveriam levar a que o grupo se alegrasse: a lareira crepitava na noite fria, uma amizade generosa circulava entre nós, três bebês dormiam ali perto, na sala ao lado, ouviam-se risadas e, apesar de sermos na pequena roda mais ou menos calejados pelas perdas da vida, tínhamos os nossos ganhos em experiência, amores, conhecimento, esperança. Nenhum de nós desistira da jornada. Nenhum de nós era um malfeitor, um ser humano desprezível, ao contrário: a gente estava na luta, tentando ser decente, tentando superar os próprios limites.
Havia marcas da passagem do tempo em todos os rostos: ninguém se fizera deformar pelo fanatismo da juventude eterna, mas todos se gostavam o suficiente para não se deixar cair feitoum trapo velho. Olhei em torno e gostei de nós: ali se viam belos cabelos pintados e belos cabelos brancos, rostos interessantes que tinham visto muita coisa, bocas marcadas que haviam dado muitas risadas e pronunciado palavras amorosas, mas também falado coisas duras, silenciado quem sabe ternuras difíceis, ocultado queixas que deveriam ter sido lançadas. Mãos que tinham segurado bebês, conduzido crianças, confortado adolescentes, cuidado de velhos doentes, fechado pálpebras, dirigido automóveis, segurado ombros, fendido ondas, tapado o rosto em pranto solitário – quantas vezes?
Éramos tão humanos, tão desvalidos e tão guerreiros, o pequeno grupo de amigos diante de uma lareira na noite fria, como centenas, milhares de outros, homens, mulheres, crianças, entre os dois mistérios do nascer e do morrer. Repeti a minha pequena heresia: – Eu acho que uma dascoisas que andam faltando, além de emprego, decência e tantacoisa mais, é alegria. A gente se diverte pouco. Andamos com pouco bom humor.


Erico Verissimo, velho amigo amado, uma de minhas mais duras perdas, me disse quando eu era muito jovem: "Lya, em certos momentos o que nos salva nem é o amor, é o humor". Um riso bom ou um sorriso terno em meio a toda a crueldade, falsidade, hipocrisia, violência de acusações abjetas, de calúnias vis, de corrupção escandalosa, de desagregação familiar melancólica, de mentira secreta e venenosa podem nos confortar e devolver a esperança. " Lya Luft - escritora


Gente.... sem querer dar uma de Polliana! Mas tá faltando mais alegria, tá faltando bom humor.... Vamos agradecer mais e pedir menos! Eu agradeço demaissssssssss

sábado, 30 de janeiro de 2010

Escola Nova = Adaptação??? No meu caso NÃO!

É, pois é.... Isabela foi para uma escola nova, e assim como na primeira escola não precisei fazer adaptação! Deveria ficar feliz??? E fiquei... claro... isso quer dizer que minha filha é uma criança calma, tranquila, segura.... sabe que a deixarei mas que logo voltarei para buscá-la....
Mas confesso, assim como da primeira vez, fui embora com o coração na mão!
Vale ressaltar que não foi medo, nem insegurança... CONFIO plenamente na nova escola, senão com certeza não teria tirado ela da escola que tanto a acolheu, e tanto me acolheu!
Quando resolvi colocar ela na escola com 1 ano e 2 meses para que me ajudassem a estimulá-la (ela não andava, ficava com a minha funcionário Neusa, que era um amor, uma VÒ!!!!), me preparei para ter que fazer adaptação. Tirei a manhã para ficar com ela na escola, mas saí de lá com os olhos cheios de lágrimas e o coração apertado quando percebi que podia ir embora, ela me deu até thcauzinho!!!!! Não via a hora de voltar para buscá-la! Mas tudo bem, ela tinha somente 1 ano e 2 meses... ainda não havia cortado o cordão umbilical!
Agora, escola nova..... estava com uma expectativa enormeeeeeeeeee. No sábado que antecedeu o início das aulas teve reunião inaugural com as professoras... gostei muito da professora nova..... Isabela ficou um pouco tímida, mas parece também ter gostado. No primeiro dia de aula, também reservei um tempinho para a tal adaptação.... chegamos na escola e a Isabela pediu para a Tia Guta (diretora) que queria que a mamãe entrasse... Ufaaaa, que bom! Hahahaha. entrei, fiquei no máximo 5 minutos e perguntei:
- Posso ir embora princesa?
- Pode mamãe!!! um beijo!
Hahahahaahahha, pronto, foi feita a TAL adaptação!
E eu mais uma vez fui embora com o coração apertado, sentimento de vazio.....
Conclusão: Ainda não cortei o cordão umbilical!!!!!
Algumas fotinhos de nós duas desfrutando nossos finais de semana.....

                                                                   Nadando no condomínio!

Nas areias da Mineração!!!


Andando a cavalo na Chácara!!!


No Guarujá!!!


No Natal na chácara!!!


Em São Paulo antes de irmos ao Parque da Xuxa!!!


No shopping em São Paulo!!!


No shopping em Araraquara!!!


Nossa!!! São tantas fotos.... depois coloco mais algumas...
Agora vou almoçar na casa da sogrinha querida! Beijossssssssssssssssssssssssssssssssssss

Quantas mensagens positivas....

O blog tem apenas algumas horas.... e quantas mensagens positivas recebi, tanto no meu e-mail, quanto no meu orkut. Mensagens de amigas, amigas mães, MÃES que assim como eu trabalham, ou amigas mulheres que trabalham, mas AINDA não são mãe.... Obrigada queridas. Que bom que vocês gostaram.....

Sempre fui ligada a internet.... sempre... desde que me lembro da internet ter sido "lançada" no Brasil. Me lembro de como a comunicação ficou bem mais fácil.
Um tempo antes disso, quando tinha 17 anos, mais precisamente em 1993, fui fazer intercâmbio nos Estados Unidos, em Indiana. Nesta época a internet ainda era coisa de rico, rara, até mesmo nos Estados Unidos. então, eu dependia do serviço dos correios mesmo para receber uma carta, que geralmente vinham semanalmente ou quinzenalmente dos meus pais e família aqui no Brasil. Nesta época recebia muitas e muitas cartas de amigas, amigos, primos, tias, namorado... Era aquela expectativa quando o carteiro chegava. Voltei com 2 caixas de sapatos lotadas de cartas que guardo até hoje....
Depois disso, voltei para Araraquara com 18 anos, terminei o colegial que tive que refazer e fui fazer faculdade de Terapia Ocupacional em Campinas, na PUCC. Não me lembro exatamente quando a internet começou a ser usada mas foi neste ano, chuto que mais ou menos em 1994, ou 1995, porque já em Campinas eu tinha um computador no meu quarto com internet.
A partir daí nunca mais me separei dela.... tive inúmeros provedores, emails, alguns blogs, ICQ (nossa como usei o ICQ). Fiz muitos amigos pelo ICQ, e reencontrei alguns perdidos também....
Depois veio o MSN, ORKUT, FACEBOOK, mais um BLOG.......
É.... posso me considerar internauta mesmo....
E a bendita exposição??????????? Venho de uma família moderna. Meus pais usam a internet, usam e-mail, MSN, já tiveram até ORKUT! Mas por causa da tal exposição se desfizeram do orkut... mas não tenho esta neura não! Claro que não vou ficar dando telefone, endereço, CPF, RG, dados do meu cartão de crédito. Meu orkut é bloqueado para meus amigos, mas já foi desbloqueado tb....tenho mais de 1000 fotos e muitos amigos.... Então como disse, sou cuidadosa mas não neurótica!
Continuo usando tudo isso, meu namorido André pra não ficar de fora também usa tudo isso e adoroooooooooooo....

Hoje é sábado.... exatamente 9:41 da manhã.... Uma chuvaaaaaaaaaa. Isabela desfilando pela casa com sua bicicleta.... André ao meu lado jogando XBOX 360, a passadeira na sala ao lado passando roupa e eu no meu inseparável laptop aqui blogando!!!!
Ahhhhhhhhhh, a famosa BICICLETA GRANDE!!!!!  A TAL bicicleta grande..... Um bom assunto para o próximo post....

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

É possível ser mãe e trabalhar ao mesmo tempo?


É possível ser mãe
e trabalhar ao mesmo tempo?

     Nos dias atuais, as mulheres desempenham funções muito diversas e as 24 horas de um dia parecem não ser suficientes para que elas dêem conta do recado. Seus compromissos se acumulam nos distintos espaços em que atuam, como esposa, mãe, filha, dona de casa e profissional. Elas precisam se multiplicar para atender a demandas que às vezes lhes exigem grande responsabilidade.

     Costumo chamar a mulher de hoje de Mulher Maravilha, porque se exige dela que faça tudo e que faça esse tudo muito bem. Espera-se que ela esteja bem cuidada, magra e que faça ginástica. E ainda que cuide do andamento da casa, que escolha para sua família uma alimentação balanceada para que os filhos estejam bem alimentados.

     A mulher de hoje vive estressada e com sua conta no vermelho. Quando está com seu filho, pensa que está desatendendo a seu marido; quando está no trabalho, sente que deixou de fazer alguma coisa de sua casa. Sempre se sente devedora.


Hahahaha, achei este texto em um site..... e como me identifiquei!!!!!!!!!!

Minhas experiências pessoais...

Então.... quando fui começar a escrever fiquei aqui pensando.... seriam DICAS? Não, porque não quero ser exemplo pra ninguém, não quero que façam como eu, porque pode não dar certo e não gostaria de ser recriminada depois. Além do que, não li nada do que faço neste sentido em livros, apenas faço... e para mim dá super certo. 
  • Procuro estar sempre presente nos momentos iniciais do dia da Isabela. AMO ser a primeira pessoa que ela vê quando acorda. (Ela estudou na Escola Algodão Doce desde 1 ano e 3 meses e sempre estudou de manhã). Eu a acordava de manha, com muitos beijos, chamegos, abraços e mimos. Fazia eu mesma a mamadeira, a trocava, e a levava para a escola. Agora ela trocou de escola, ficou moça, não toma mais mamadeira, não usa mais fralda para dormir, então acompanhando as mudanças ela vai agora na escola dos primos, escola de menina moça, e vai a tarde... Eliminou também as sonecas da tarde... Quantas mudanças!!!!
  • Estou presente na hora do almoço, aliás sinceramente só eu tenho paciência para fazê-la comer. (Confesso que perco a paciência mais do que poderia e gostaria, mas é uma tarefa muito estressante dar almoço e jantar para ela).
  • Até quando suas sonecas da tarde estavam presentes, eu mesma a colocava para dormir, no meu horário de almoço e só então voltava para o trabalho. Sempre programei seus horários de acordo com suas necessidades e de acordo com meus horários para que ela não sentisse tanto a minha ausência...
  • Estava de volta na hora do jantar, da natação, do passeio, então ela nem se queixava muito a minha ausência. 
  • Durante a tarde, monitorava de longe a sua rotina. Sempre segui uma rotina, não a ferro e fogo, claro, porque não acho saudável, mas sempre acreditei que criança precisa seguir uma rotina para se sentir mais tranqüila. Então ligava a hora que achava que a Isabela já deveria estar acordada, dava boa tarde, conversava com ela pelo telefone um pouco, e ligava mais 1 ou 2 vezes na tarde. Geralmente na hora que ela deveria voltar do parque para tomar banho e me esperar chegar.
  • Vale lembrar que concordo que talvez seja um pouco controladora, mas quando fui contratar a minha funcionária Valéria, que toma conta dela enquanto trabalho, já a avisei como sou, como gostaria que fosse e que para meu bem estar, para que eu ficasse tranqüila para poder trabalhar eu ligaria várias vezes ao dia e que isso não era para controlar a funcionária... era porque gostava de conversar com a Isabela várias vezes por dia e que se esse fato a incomodava, não era a funcionária ideal para trabalhar com a gente....
  • E desta forma, estou presente quando ela acorda, quando ela tem suas refeições, a levo e busco na escola, levo e busco na natação e continuo presente quando ela vai dormir. Ela nunca deixou de ir em uma festa de aniversário, em algum evento da escola, da natação.... Quando não estou trabalhando estou vivendo a vida da Isabela e isso em dá muito prazer.....

Dá para ser uma mãe presente e ainda trabalhar fora?


A primeira postagem é especial.... e é por esta razão que decidi fazer algumas pesquisas no GOOGLE e postar aqui algumas informações que achei bastante interessantes....
Na minha singela opinião DÁ SIM PARA SER UMA BOA MÃE E UMA MÃE PRESENTE MESMO TRABALHANDO FORA.... depois vou tentar colocar algumas das minhas experiências e dicas pessoais!


Informações que as mães precisam conhecer

• A decisão de trabalhar ou não vai de acordo com as necessidades familiares e segurança financeira. No entanto é bom saber que crianças cujas mães trabalham fora podem apresentar um desenvolvimento emocional tão bom quanto as outras.
• Os benefícios que a criança recebe quando a mãe trabalha incluem aumento de independência, maturidade e responsabilidade, além de aprender a confiar em outros adultos e a negociar melhor com igualdade.
• O ideal é que a mãe comece a trabalhar quatro meses após o parto, para recuperar-se fisicamente e para que se desenvolvam suas habilidades maternas.
• Os bebês preferem que o cuidado seja feito em sua própria casa, mas se for impossível, o ideal é deixar a criança com alguma pessoa próxima ou com babá. Se tiver que deixar em creche, é importante visitar o local e perceber como é seu funcionamento por, pelo menos, um turno.
• Muitas crianças não se adaptam a creches até completarem dois anos ou dois anos e meio de idade. Na escola também pode haver problemas de adaptação. A solução é ajudar a criança a se acostumar aos poucos e deixá-la com uma atitude alegre, que transmita segurança.
• Em caso de doença, é bom solicitar dispensa do trabalho por pelo menos um dia. A decisão de voltar à escola ou creche deve ser em como a criança está se sentindo. Pedir ajuda a familiares ou outra mãe conhecida pode ser necessário.
• Procure adequar sua carga horária aos momentos mais importantes da criança. Se for possível, tente trabalhar um pouco em sua casa.
• Quanto mais tempo de contato com o(a) filho(a) melhor. Por isso, aproveite os minutos no trajeto de ida e volta de onde você a deixar sob cuidados, além do tempo do café-da-manhã e antes de dormir.
• Não hesite em pedir ajuda. Por mais que você tenha vontade de participar o máximo da criação de seus filhos, é preciso a colaboração de outras pessoas, como o pai, os avós, tios(as) ou amigos(as). Sem boas noites de sono, nada parecerá estar bem. Por isso, cuide-se também de si mesma.